Monte Roraima (Tríplice fronteira: Guiana/Venezuela/Brasil). Foto: Marcelo Alex / Shutterstock.com

Desde sua peregrinação ao Monte Roraima em 2015, Bu’ú permaneceu firmemente ligado àquela experiência transcendental. Agora, uma nova aventura se desenha no horizonte, na virada do ano de 2023 para 2024, numa expedição compartilhada com um grupo determinado. Seu objetivo é aprofundar os domínios de seu saber, buscar uma conexão com o canal cósmico de comunicação que transcende os confins do conhecimento convencional, uma sintonia conduzida pelo murmúrio das vozes dos espíritos que habitam as montanhas. Este convite se estende generosamente a todos que já fizeram parte do círculo de compartilhamento e estudos conduzidos por Bu’ú Kennedy.

Imagem do acervo pessoal de Bu’ú Kennedy

Contrariando o que muitos supõem, foi o majestoso Monte Roraima que emprestou seu nome ao Estado de Roraima, e não o contrário. Esse nome é um tributo à língua Pemon, a língua nativa de povos que habitam o Sul da Venezuela. Sua estrutura rochosa, um platô circundado por escarpas, é conhecida como Tepui, e o Monte Roraima se ergue como um dos Tepuis mais altos e extensos do planeta, ostentando aproximadamente 2.800 metros de elevação no ponto culminante, cobrindo cerca de 31 quilômetros quadrados.

https://www.escaladas.com.br/local/id/421/Monte%20Roraima

 

Localizada na encruzilhada da Guiana, Venezuela e Brasil, essa formação geológica se esculpiu ao longo de mais de 2,8 bilhões de anos, através dos sussurros das placas tectônicas. Estima-se que o Monte é um sábio ancião, testemunhando o período em que a África e a América do Sul ainda se mantinham abraçadas, juntas na dança do supercontinente chamado Gondwana. A falta de registros fósseis indica que a origem do Tepui antecede a aurora da vida na Terra, mergulhando nas profundezas do tempo pré-cambriano.

No que tange à expedição, ela se desdobra em 8 dias de desafio e descobertas, incluindo 3 noites no cume deste colosso natural. No primeiro dia, a jornada se inicia em Boa Vista, seguindo o caminho até Paraitepuy, uma comunidade localizada em Roraima que serve como base para a excursão. Nos dias 2, 3 e 4, somam-se aproximadamente 26,5 quilômetros de árdua caminhada, uma jornada que consome 14 horas de dedicação, culminando com a recompensa do topo.

 

 

g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2015/04/cada-viagem-e-uma-historia-diz-guia-que-foi-ao-monte-roraima-132-vezes.html

 

 

Ao longo desse itinerário, paradas estratégicas proporcionam visões espetaculares de diversas espécies de orquídeas e aves singelas, igarapés que refletem o céu e até uma cachoeira imponente. No dia da chegada ao cume, a tarde é um presente de liberdade, e à noite, Bu’ú guia a esperada cerimônia de virada de ano, conectando-se aos mistérios do universo. Ainda aguardam mais 2 dias de jornada pelas alturas da montanha, explorando o Maverick, o ponto mais alto do Monte Roraima, seguindo trilhas que levam ao enigmático Vale dos Cristais, ao Ponto Triplo da Fronteira, ao intrigante Fosso, às jacuzzis naturais e às janelas rochosas que espiam o infinito.

 

https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2015/04/cada-viagem-e-uma-historia-diz-guia-que-foi-ao-monte-roraima-132-vezes.html

 

Essa experiência ímpar se desenrola com noites sob as estrelas, em abrigos de lona. As agências encarregadas da expedição providenciam todos os equipamentos de acampamento, refeições completas (café da manhã, almoço e jantar) e até mesmo instalações sanitárias móveis, todos regulamentados para preservar a pureza do ambiente natural. Em estrita conformidade com a legislação, nenhum vestígio de nossa passagem pode permanecer no parque, exceto as lembranças gravadas em nossos corações.

 

 

 

Para aqueles que anseiam se unir a essa epopeia, as inscrições permanecerão abertas até o final deste mês de outubro. Para obter mais informações, favor entrar em contato através do número (92) 98522-8973.

Muito añu (gratidão) por este encontro com a natureza e o conhecimento transcendental!

Confira abaixo mais fotos dessa experiência inesquecível!